quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Devaneio numero Três

À falta de melhor, exponho aqui mais um poema, este já escrito há mais tempo que os anteriores.

O cais ao entardecer,
Espero eu viver,
Para o ver outonal
Naquela tarde de Outubro.

Naquela tarde de Outubro
Os rios cruzaram-se com os mares
E nasceu um rio cinzento
(Vogava como vento!)
Que brotou de teus olhos despidos.

E ainda me revejo nessa tarde
A olhar para os teus cabelos
Caídos no leito do Tejo,
E a contar uma historia sibilante
Ás gaivotas que partiam para sul.

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