quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Devaneio número Quatro

De imaginação obstruída, e também por falta de tempo, para aqui mando outro dos meus devaneios, também ele escrito já há bastante tempo.


Enquanto a caneta desliza sobre o papel,
Enquanto a imaginação viaja por vielas escuras,
Jaz um corpo morto com a alma quente.

Enquanto o poeta cospe sonhos na folha
Sonhos infindáveis maravilham os outros
Os que amam sem saber que existem.

Enquanto esta vida durar
Não hei-de eu sair de meu casulo
A poesia reina nele,
Porque havia de querer sair?

Enquanto esta vida durar
Não deixarei de amar,
Nunca enfrentarei a realidade…
Pergunta-me porquê,
Eu dir-te-ei que sou poeta…

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