sábado, 23 de janeiro de 2010

Devaneio numero Dois

A chuva não cai por acaso,
Quando molha a terra sombria,
Mas a chuva que cai em cima da gente,
Não traz mágoa,
Cai ingenuamente.

Mas enquanto arder o fogo
Que aquece a alma do poeta
O frio não chega,
Não gela o coração,
Não morre a alma inquieta.

E o vento que bate
No rijo coração
Do homem que não sonha,
Volta de rasgão
Triste por não saber
Para onde fica o Suão.

1 comentário:

  1. Olá!
    Obrigada pelo convite e cá estou para ler estes belíssimos poemas. Levo o link, para ler as actualizações.
    Beijinhos

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