Primeiro devaneio aqui exposto, já algum tempo escrito, num dia de melancólica chuva.
Menino descalço volta para casa,
Varina recolhe mercadoria,
Campino arruma gado,
Pastor junta rebanho.
Escurece o triste dia atrás do horizonte.
Escondem a Lua agoirentas nuvens,
Cala-se a rola, ouve-se o negro corvo
E a chuva,
Triste e desalmada,
Tomba sobre o solitário montado.
O Vento acaricia sobro e oliva
Cantando-lhes o velho Fado
Ao som da amarga chuva,
Que maltrata entes e gentes.
E só não molha as andorinhas prudentes,
Que partem para o sereno Austral.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
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