segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Sinto-me a estancar, a perder a reacção. O reflexo que me manda tentar ser feliz tem tanta força quanto uma pedra da calçada. Apesar de pisado, aguenta com tudo em cima sem gritar, agitar-se, abrir uma fenda no chão ou no espaço. Nem sequer treme. Heroicamente ainda lá está para me servir de suporte, assim como as pedras da calçada.
É assim a vida, o anoitecer é que nos tem nas unhas, ele é que nos há-de juntar. Se não nos juntar há sempre o dia em que o Sol bate no sentido certo e faz a pedra da calçada estalar e inaugurar um rasgo na superfície terrestre. Aí o reflexo romperá por mim a dentro e a aurora boreal há-de se encandear comigo e contigo e com a nossa luminosidade astronómica.
Há sempre o dia em que o Sol bate no sentido certo.... Se a nossa história ainda não foi escrita no tecto do mundo é por minha culpa e tua, ninguém nos iliba. De qualquer das formas, o Sol bate no sentido certo quando a janelas estão abertas.
            mesmo se não estiverem, HÁ SEMPRE O DIA EM QUE O SOL BATE NO SENTIDO CERTO    (apetecia-me escrever isto mais 5 ou 6 vezes)

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