Persigo-me,
Não sei porquê.
Minha alma está cega,
Meu espírito já não vê.
O que é feito de mim?
Perdido nesta amargura...
E a que horas se põe o Sol?
Pois que enquanto a vida dura
Não cessa a tortura...
E onde está a luz
Que outrora me inebriava,
E de espírito rubescente
Ninguém me guiava,
Seguia para o Poente.
Mas que Poente era este
Que me trouxe fantasmas,
E agora contorço-me em asmas...
Sou uma sombra escura,
De mim, pouco ou nada perdura
Não sei porquê.
Minha alma está cega,
Meu espírito já não vê.
O que é feito de mim?
Perdido nesta amargura...
E a que horas se põe o Sol?
Pois que enquanto a vida dura
Não cessa a tortura...
E onde está a luz
Que outrora me inebriava,
E de espírito rubescente
Ninguém me guiava,
Seguia para o Poente.
Mas que Poente era este
Que me trouxe fantasmas,
E agora contorço-me em asmas...
Sou uma sombra escura,
De mim, pouco ou nada perdura
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