sexta-feira, 15 de abril de 2011

Persigo-me,
Não sei porquê.
Minha alma está cega,
Meu espírito já não vê.

O que é feito de mim?
Perdido nesta amargura...
E a que horas se põe o Sol?
Pois que enquanto a vida dura
Não cessa a tortura...

E onde está a luz
Que outrora me inebriava,
E de espírito rubescente
Ninguém me guiava,
Seguia para o Poente.

Mas que Poente era este
Que me trouxe fantasmas,
E agora contorço-me em asmas...
Sou uma sombra escura,
De mim, pouco ou nada perdura

Sem comentários:

Enviar um comentário