terça-feira, 26 de abril de 2011

Da minha janela consigo ver
Cores mundanas,
E gente que parece feita de canas
E até rastos do que nunca consegui ser.

Da minha janela as pessoas
Parecem o que são,
Formigas.
Desde o anão ao que não vê,
Almas inimigas
Sem saberem porquê.

E assim da minha janela percebo,
Que não é do mundo que tenho medo.

E da minha janela só não desejo
O que as pessoas podem ser,
Mas que diferença pode haver,
Se da minha janela nada vejo?

Sem comentários:

Enviar um comentário